sábado, 8 de setembro de 2012

Lendas Urbanas # 1 ( A mulher na estrada )

Galera estava pensando em que post fazer,e me deu na ideia de criar uma sessão de post ao longo do tempo sobre lendas urbanas ,e funcionará da seguinte forma, ja fiz uma lista de umas 40 lendas,e ao longo do tempo vou pegar uma,pesquisar a historia em diversos sites e livros que achar, e por fim fazer um resumo de tal para vocês,então largando de conversa fiada vamos ao primeiro post :



A MULHER NA ESTRADA



Muitos conhecem esta lenda urbana,não sendo presa a uma certa região e contada ao redor do mundo.

Diz-se a lenda que a noite em estradas desertas ou em alguma certa localidade,motoristas se deparam com uma bela jovem a beira da estrada pedindo carona,o motorista então para o carro e da carona para essa jovem,que pede para que a leve até um cemitério ,chegando nesse cemitério ela desaparece sem deixar rastros,o motorista assustado pelo ocorrido,conta para alguém do fato,e essa pessoa lhe diz que era impossível ele ter dado carona para tal moça,pois ela havia morrido fazia anos,atropelada,no mesmo ponto aonde ele parou para dar carona,e que ela esta enterrada no cemitério que ele parou,quando o motorista vai até o cemitério ainda descrente da historia ,vê em uma lápide a foto da mesma moça que ele deu carona na ultima noite..

"Faltavam poucas horas para amanhecer o dia,e fazia 36 horas que John não dormia,acabara de vir de uma visita a casa de seus pais,e teria uma importante reunião que decidiria seu futuro, a menos de 4 horas.
Sentia sono,os olhos estavam brigando com sua consciência e o forte desejo de se manter acordado ainda o faz desacreditar do que o aconteceu naquela noite,ele lembra como se tivesse ocorrido ontem,se recorda claramente da placa que dizia " KM 66",se lembra do clima frio,da neblina que dificultava sua visão da estrada,sentiu um calafrio que percorreu sua espinha,sentia-se estranho e por um segundo tinha a impressão de ter visto uma silhueta ao longe,após uma curva que ainda haveria de passar,e a medida que foi se aproximando viu que não era apenas impressão,tal silhueta tomou a forma de uma linda dama,achava que enfim o sono o tinha vencido e estava sonhando, era uma cena que se contada aos amigos ninguém acreditaria,mas quando a jovem esticara a mão em um gesto conhecido para pedir carona,viu que ainda estava lúcido e que não era apenas um sonho.



Achava muito estranho o fato de uma jovem tão linda ,pedir carona uma hora daquelas,e em um lugar deserto como aquele,se lembrara que o ultimo carro que havia visto ,ja estava a uma distância tão grande ,que não se deu ao esforço de tentar calcular,mesmo sentindo a mesma sensação estranha que sentira a pouco tempo,parou seu carro a alguns metros a frente,olhou em seu espelho retrovisor e viu a linda jovem vindo caminhando em sua direção,percebeu que trajava um lindo vestido branco e quando ela se pôs ao lado do carro percebeu uma palidez que nunca tinha visto em seu rosto,mas ficou em silêncio, abriu a porta do carro para que ela entrasse, a sua beleza era impressionante,mas tinha um tom mórbido algo que buscou explicação em sua mente,algo que chegou a conclusão que era inútil.
Quebrando o silêncio que se fez,perguntou a jovem aonde ela iria,a jovem então respondeu que poderia deixa-lá no cemitério da cidade,pois morava perto dele,em sua mente se fez uma brincadeira,pensava que estava aí o diferencial em sua beleza,era algo que ninguém vivo perceberia e a resposta apenas aqueles em outro plano saberiam responder.
O resto da viagem foi tranquila,descobrira que a jovem se chamava Cindy e que vivia ali a muito tempo,pensou ter escutado errado quando ela disse seu nascimento,pelos cálculos ela acabara de fazer 80 anos,mas como estava entretido com a conversa,não ligou em pedir para que repetisse a data,o clima tensou se transformou em um clima acompanhado de uma conversa agradável, achou que a viagem havia durado pouco,mas quando olhou no relógio percebeu que ja fazia 1 hora desde que havia dado carona para a jovem,dirigia com cuidado ,quando ao longe ele vê o cemitério logo na entrada da cidade,tinha a sensação de ter escutado Cindy balbuciando algo que lhe pareceu "...será que poderei,descansar agora??.." , virou-se com um sorriso dizendo que sim,que haviam chegado ao destino final,mas quando ele se vira para encara-la encontra o banco do carona vazio e uma frio absurdo tomou conta do interior do carro,sentiu um pânico inexplicável ,quando olhou para a frente no portão do cemitério,percebeu ao que parecia um vestido branco passando entre as grades daquele lugar,sua mente buscava algo lúcido para se pensar,mas não havia nada que lhe acalmasse...
Não vendo mais saída ou o que fazer sobre o assuntou,viu que mais a frente um café acabara de abrir,e foi tomar algo que lhe acalmasse e o mante-se acordado,lembra também do nome do garçom Alfred ,alto,magro e com uma idade ja avançada para um garçom,lembra que ao contar do ocorrido para o garçom ,ele apenas sorriu e lhe disse que era impossível pois a unica Cindy que ja nasceu ou morou naquele local era uma antiga moradora que morreu fazia 55 anos,perto do KM 66,atropelada quando voltava de uma festa na cidade vizinha,contara ainda que lembrava que na hora do acidente ,passara no local para entregar algumas mercadorias na outra cidade,e contava da cena que viu naquela noite, seu vestido branco havia se tornado um vermelho nunca visto antes...após ouvir a historia saiu do café e seguindo a  orientação do garçom,ele se dirigiu a uma lapide no cemitério da cidade,um terror extremo sentiu ao ver na lápide a frente a foto da bela jovem ao qual havia dado carona na ultima noite..."

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